quarta-feira, 3 de junho de 2009

UMA VISÃO GERAL!...

Plante um pensamento, colha uma ação, plante uma ação, colha um hábito, plante um hábito, colha um caráter, plante um caráter, colha um destino. Os hábitos constituem fatores poderosos em nossas vidas. Uma vez que representam padrões cerenes, e muitas vezes inconscientes, eles servem para exprimir nosso caráter no dia-a-dia, sendo responsável por nossa eficácia...ou ineficácia. Os hábitos são como cordas. Se acrescentarmos um fio por dia, em pouco tempo não podem mais ser rompidos. Os hábitos podem ser aprendidos e desaprendidos. Os hábitos, da mesma forma, possuem uma força de gravidade terrível. Romper com tendências profundamente arreigadas como as de procrastinar, criticar, ser impaciente e egoísta, tendências que violam príncipios básicos da eficácia humana, exige muito mais do que um pouquinho de força de vontade e mudanças diminutas em nossas vidas. A descolagem demanda um esforço tremendo, mas assim que superamos a força da gravidade, toda liberdade assume um novo sentido. A força da gravidade de certos hábitos pode nos impedir de ir aonde desejamos. Mas também a força da gravidade que mantém nosso mundo no lugar, os plantas em suas órbitas e o universo em ordem. Trata-se de uma força poderosa, e, se a usarmos eficazmente, esta força da gravidade do hábito servirá pra criar a ordem e coerência necessárias para introduzir a eficácia em nossas vidas. O conhecimento é o paradigma teórico, o que fazer e o porquê. A habilidade é o como fazer. E o desejo é a motivação, o querer fazer. Para tornar algo um hábito em nossas vidas, precisamos reunir estes três elementos. Mesmo sabendo que preciso ouvir realmente o que as pessoas dizem, para interagir com elas, posso não ter a capacidade para tanto. Pode ser que eu não saiba como ouvir sinceramente o que a outra pessoa está dizendo. Mas saber que preciso ouvir e saber como ouvir não é o bastante. A não ser que eu queira ouvir, que eu tenha a vontade necessária, isso não se tornará um hábito em minha vida. Formar um hábito exige esforço nestas três dimensões. A mudança ser/ver é um processo ascendente. O ser altera o ver, que por sua vez muda o ser, e assim por diante, quando nos movemos em uma espiral ascendente de amadurecimento. Através do trabalho no conhecimento, na habilidade e no desejo, conseguimos atingir novos níveis de eficácia pessoal e interpessoal, rompendo com os antigos paradigmas que representam a fonte da pseudo-segurança por tantos anos. Trata-se, por vezes, de um processo doloroso. Uma mudança precisa ter como motivação um objetivo nobre, acrescida da disposição para subordinar o que você pensa e quer no momento ao que quer para o futuro. Este processo, contudo, produz felicidade, o objetivo e função de nossa existência. A felicidade pode ser definida, pelo menos em parte, como fruto da habilidade e o desejo de sacrificar o que queremos agora em função do que queremos futuramente.

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